Empresa tem sinal verde para implantar primeira de duas usinas de etanol de milho

Empresa tem sinal verde para implantar primeira de duas usinas de etanol de milho

O etanol de milho ganhou um novo capítulo importante no Brasil com a autorização para a construção da primeira de duas usinas em Goiás.

O projeto marca um avanço estratégico para o setor de biocombustíveis e traz expectativa de forte impacto econômico e ambiental na região.

Etanol de milho e os investimentos no projeto

A primeira usina será instalada em Cristalina (GO), após a emissão da Licença de Instalação pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O investimento total previsto para as duas unidades chega a R$ 1,8 bilhão. Além de Cristalina, outra planta será construída em Formosa, com licença aguardada para liberação em breve.

Capacidade produtiva planejada

Cada unidade terá potencial de transformar 500 mil toneladas de milho em cerca de 200 milhões de litros de etanol por safra. O processo também resultará em subprodutos como 145 mil toneladas de DDG e 9 mil toneladas de óleo de milho.

Acordos com produtores rurais

A implantação das usinas envolve parcerias estratégicas com agricultores locais. O fornecimento contínuo de milho será garantido por meio de contratos, ampliando a produção regional e incentivando tanto a safrinha quanto o milho de verão, tradicional em Goiás.

Etanol de milho e a estrutura de apoio à produção

Antes mesmo da conclusão da obra, está prevista a construção de armazéns para recebimento da safra de 2026. A medida reforça o planejamento logístico e assegura o abastecimento imediato quando a produção começar em 2027.

Impacto regional esperado

O projeto deve gerar empregos diretos e indiretos, ampliar a renda no campo e movimentar a cadeia produtiva do milho. A aposta também contribui para diversificar a matriz energética do estado e fortalecer a economia local.

Etanol de milho e a transição energética

O setor enxerga no etanol de milho um passo estratégico para o futuro da energia limpa. Além de sua aplicação direta, há grande potencial para a conversão em SAF (combustível sustentável de aviação) e biobunker para navios, consolidando o papel do biocombustível na transição energética.

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