Etanol de trigo inaugura uma nova rota tecnológica no país. A primeira usina dedicada, localizada em Santiago (RS), está na fase final e recebeu cerca de R$ 100 milhões em investimentos para entrar em operação em agosto.
1 – Etanol de trigo e diversificação energética
O etanol de trigo é amplamente utilizado na Europa. Além disso, diversifica a matriz renovável brasileira e amplia a segurança energética regional.
2 – Impacto econômico e geração de renda
A implantação prevê cerca de 120 empregos diretos e indiretos. Assim, a renda local aumenta, enquanto cadeias agrícolas e logísticas ganham tração.
3 – Parcerias técnicas e leveduras
Mais de 150 variedades de trigo passaram por análises laboratoriais. Desse modo, a seleção aprimora o processo e eleva a previsibilidade industrial.
4 – Investimento contínuo em inovação
A usina programou investimentos anuais em P&D de aproximadamente US$ 400 mil. Portanto, a eficiência operacional e a sustentabilidade tendem a evoluir.
5 – Rendimento industrial otimizado
Leveduras adaptadas dão flexibilidade ao processo. Como resultado, o rendimento do trigo no etanol pode crescer até 4,5%, mesmo com grãos de origens diversas.
6 – Capacidade produtiva da usina
O potencial anual projetado é de 34 milhões de litros de etanol hidratado. Além disso, o desenho de processo privilegia estabilidade e escalabilidade.
7 – Etanol em circuito fechado e zero desperdício
A planta opera em circuito fechado. Assim, nenhum subproduto é desperdiçado, favorecendo eficiência, economia circular e menor impacto ambiental.
8 – Aproveitamento de subprodutos e CO₂
Álcool neutro atende mercados de bebidas e perfumaria. Já o resíduo sólido pode virar itens biodegradáveis, enquanto o líquido retorna como adubo. Além disso, o CO₂ será purificado para uso alimentício.
9 – Acessibilidade do combustível no RS
A produção local busca reduzir custos ao consumidor. Afinal, hoje o etanol é mais caro que a gasolina no estado, em parte pela logística e importação.
10 – Posto de combustível e distribuição local
Um investimento adicional de R$ 20 milhões criará um posto na cidade. Desse modo, o etanol de trigo terá escoamento direto e previsível.
11 – Etanol e expansão prevista até 2027
A fase inicial mira 10 a 12 milhões de litros anuais de hidratado. Posteriormente, a meta é atingir 45 a 50 milhões de litros de anidro até 2027, com até R$ 500 milhões em novos aportes.
12 – Etanol e perspectivas com outros cereais
O plano contempla ampliar matérias-primas no futuro. Portanto, outros cereais poderão gerar etanol, aumentando a resiliência e a oferta renovável.